A Psicologia da Gravidez e da Parentalidade, procura dar resposta a todas as questões e dificuldades com as quais, pais e mães se deparam.

A intervenção desta área da Psicologia, dá apoio a pais e mães desde o momento do planeamento da gravidez. Nesse sentido, em situações de infertilidade e recurso a técnicas de procriação medicamente assistida, o acompanhamento psicológico, a nível individual ou para o casal, constitui-se como um apoio precioso para enfrentar as dificuldades individuais e relacionais, que muitas vezes se fazem sentir neste tipo de processo.

Com ou sem problemas de fertilidade, quando ocorre uma gravidez bem sucedida, os desafios são muitos.

Ao longo deste processo de ser mãe e/ou pai, as mudanças que ocorrem, são várias, e por vezes, o impacto destas mudanças é diferente do esperado, e por vezes idealizado, o que leva a dificuldades acrescidas numa fase já por si desafiante.

O período Perinatal constitui-se como um momento particularmente difícil para muitas pessoas. 

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, "30% das mulheres e 10% dos homens desenvolvem doenças mentais no período perinatal". E "no período após o parto, até 80% das mulheres sente alguma mudança leve de humor ou «tristeza», 22% das mulheres e 10 % dos homens desenvolve sintomas compatíveis com perturbação depressiva". 

Assim, esta é uma fase em que o apoio psicológico, à mãe e/ou ao pai, poderá constituir-se como um fator preventivo do agravamento de problemas de saúde mental previamente existentes assim como, do desenvolvimento de problemas inexistentes até esse momento (ex: depressão pós parto).

Importa notar o impacto um problema de saúde mental, pode ter nesta fase.

Um pai ou uma mãe deprimidos ou ansiosos, poderão por exemplo ter mais dificuldade em dar uma resposta adequada às necessidades das crianças, que têm à sua responsabilidade (ex: menor disponibilidade mental e afetiva para o ato de cuidar). Também a própria relação entre o casal, sofre por vezes com estas questões.

De lembrar que a estas questões, se juntam por vezes as dificuldades inerentes às mudanças que ocorrem ao nível das rotinas, da relação do casal, da capacidade física da mãe, da privação do sono, problemas de saúde da criança, etc...

Em situações de perda, seja antes ou depois do nascimento, o apoio psicológico é importante, não só pelo momento difícil em si, mas também pelo impacto que esta perda possa ter em futuras gravidezes ou até na relação futura entre pais/mães e filhos.

Independentemente da fase em que estas perdas possam ocorrer, o sofrimento que podem despoletar não deve ser menosprezado (como por vezes acontece quando as perdas ocorrem nos primeiros meses de gravidez), e importa lembrar que, ainda que pais e mães possam manifestar o seu sofrimento de formas diferentes, menores manifestações de dor, não implicam necessariamente a sua ausência.

Por estas razões, a Intervenção Parental em situações normativas e de risco durante o 1º ano de vida, é cada vez mais procurada.

Mais tarde, a Psicologia da Parentalidade presta apoio ao nível da Educação Parental, promovendo o desenvolvimento de uma Parentalidade Positiva, que dê resposta às dificuldades que vão sendo sentidas no processo de educar uma criança. As crianças não são todas iguais. Têm personalidades e registos de comportamento diferentes. E para cada fase do seu desenvolvimento, há necessidades específicas às quais importa dar apoio.

Há algumas situações em que este apoio pode ser mais difícil, como por exemplo em situações de doença, de bullying, de divórcio ou luto. Não há pais nem mães perfeitos. Mas há aqueles que buscam ser melhores a cada momento. E a Psicologia da Gravidez e da Parentalidade promove uma maior compreensão e consciência, enquanto proporciona estratégias que ajudam a melhorar as relações e o bem estar emocional de pais, mães e filhos.

 

Consultas de Psicologia da Gravidez e da Parentalidade:

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Pais, Mães e outros Responsáveis Legais

(apoio a título individual ou ao nível do casal)

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- Intervenção Familiar;

- Terapia de casal;

- Apoio na fase de planeamento da gravidez;

- Apoio à compreensão das diferentes reações emocionais para pais e mães e adaptação a este novo período de vida;

- Apoio no período da gravidez; 

 - Dificuldades no relacionamento do casal ou medo das mudanças no relacionamento após o parto;

- Insegurança com relação à capacidade de ser um bom pai ou uma boa mãe;

- Medo de lidar com gémeos ou trigémeos;

- Perdas pré e pós natais;

  - Perturbações psicológicas na gravidez e pós-parto; 

- Frustração, receio, dificuldades de aceitação em relação às mudanças do corpo;

- Preocupações, ou dificuldades em relação ao vínculo com o bebé;

- Medo do parto;

- Ansiedade por parte do pai e/ou mãe relativamente ao seu novo papel; 

- Angústia/ansiedade sobre a relação com os filhos mais velhos;

- Intervenção em situações de infertilidade e recurso a técnicas de procriação medicamente assistida;

- Apoio ao desenvolvimento de uma Parentalidade Positiva;

- Apoio e Educação Parental para pais/mães com filhos pequenos e filhos em idade pré-escolar;

- Apoio e Educação Parental para pais/mães com filhos na fase da adolescência;

- Apoio e Educação Parental para pais/mães com filhos com Necessidades Educativas Especiais;

- Apoio e Educação Parental para pais/mães com filhos portadores de deficiência;

- Apoio à parentalidade em contexto de separação/divórcio;

- Apoio a famílias formadas por pessoas LGBTQIA+;

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